Vacinação contra Gripe
A vacina contra a gripe, que tem ação imunitária durante 12 meses é, comprovadamente o meio mais eficaz de prevenção da infecção gripal e das suas complicações, com a vantagem de não implicar riscos pois é feita a partir de vírus inativados.
A cada ano mais de 150 milhões de pessoas são vacinadas em países de todo o mundo, porém, esse número está ainda muito abaixo do desejado. A composição da vacina contra a gripe é atualizada a cada ano, de acordo com os vírus circulantes, para garantir a eficácia do produto.
As vacinas influenza trivalentes deverão conter, obrigatoriamente, três tipos de cepas de vírus em combinação, e deverão estar dentro das especificações abaixo descritas:
- Um vírus similar ao vírus influenza A/California/7/2009 (H1N1)pdm09;
- Um vírus similar ao vírus influenza A/Switzerland/9715293/2013 (H3N2);
- Um vírus similar ao vírus influenza B/Phuket/3073/2013 like vírus.
As vacinas quadrivalentes, incluindo quatro cepas (tipos) de vírus em combinação conforme Organização Mundial de Saúde.
- A/California/7/2009 (H1N1) pdm09-like vírus
- A/Suiça/9715293/2013 /(H3N2) – like vírus
- B/Phuket/ Virus 3073/2013 like vírus
- B/Brisbane/60/2008 like vírus
Quem deve ser vacinado ?
Todas as pessoas a partir de 6 meses de idade, que queiram se proteger da gripe e de suas complicações, podem ser vacinadas.
Além disso, são considerados indivíduos de risco e que devem receber a vacina:
- Pessoas com mais de 60 anos;
- Adultos e crianças com problemas pulmonares e cardíacos como asma, enfisema, bronquites crônicas, tuberculose e hipertensão;
- Fumantes de uma maneira geral;
- Gestantes a partir do 3º mês;
- Pessoas com doença renal crônica;
- Pessoas anêmicas;
- Pessoas doentes que estejam em fase de tratamento que reduz a imunidade (quimioterapia e portadoras do vírus HIV);
- Diabéticos;
- Pessoas que não possuam alergia às substâncias que compõem a vacina;
- Pessoas que dormem em grandes grupos como os albergados;
- Todos os indivíduos que convivem com esses grupos e profissionais da saúde de uma maneira geral.
A vacina BCG (Bacilo Calmette-Guérin) é utilizada para a prevenção da tuberculose, tendo sido obtida a partir da cultura de um bacilo de tuberculose bovina, em 1906.
No Brasil, o BCG é indicado para crianças de 0 a 4 anos, sendo obrigatória para as menores de um ano, de acordo com a Portaria 452 de 06/12/1976, do Ministério da Saúde. Deve-se vacinar o mais precocemente possível, de preferência, logo após o nascimento.
Após 6 a 7 semanas surge mácula arroxeada, que dá origem a pápula, seguida de crosta, que, ao se desprender, origina pequena úlcera com eliminação de material purulento, que evolui para cicatrização ao redor de 3 a 4 meses após a aplicação, surgindo cicatriz esbranquiçada de 4 a 8 mm de diâmetro.
A vacina contra a febre amarela é elaborada com o vírus vivo atenuado. É aplicada por via subcutânea na região deltóidea (braço). Em 95% das pessoas o efeito protetor (imunidade) ocorre uma semana após a aplicação e confere imunidade por, pelo menos, 10 anos. Está indicada a partir dos 9 meses de idade. A vacina contra a febre amarela está disponível na Rede Pública e nas clínicas particulares credenciadas pela ANVISA. Deve ser aplicada, pelo menos, dez dias antes de qualquer viagem para áreas de risco, no Brasil ou no exterior.
A vacina contra febre tifóide está indicada em dose única, por via intramuscular, para maiores de dois anos que viajam para áreas endêmicas, como por exemplo os trabalhadores de construtoras e outras empresas brasileiras com atividades na Ásia, África e países da América Central e do Sul, além de profissionais da área de saúde e militares.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) preconiza a vacinação contra febre tifóide para os viajantes com destino a áreas onde o risco de febre tifóide é alto, especialmente para aqueles que vão ficar mais de um mês em locais, nos quais exista identificação de amostras de Salmonella typhi resistentes aos três principais antibióticos disponíveis para o tratamento (cloranfenicol, ampicilina e co-trimaxazol).
A febre tifóide é uma doença causada por uma bactéria chamada Salmonella typhi. Após um período de incubação que varia de poucos dias até 3 ou 4 semanas, os doentes começam a apresentar febre alta, prolongada, dores de cabeça, mal-estar geral, falta de apetite, alteração do ritmo cardíaco, aumento do tamanho do baço e do fígado, manchas na pele, diarréia ou obstipação. Em 2004, a doença provocou 21 milhões de casos no mundo, resultando na morte de até 600 mil pessoas, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). No Brasil, ocorre de forma endêmica, com ocorrência de surtos. Entre os anos de 1996 e 2006 foram notificados cerca de 8.500 casos no Brasil, a maioria nas regiões Nordeste e Norte.
Modo de transmissão - A transmissão se dá por via oro-fecal, principalmente através da ingestão de água ou de alimentos contaminados com urina ou fezes contendo a bactéria. A Salmonella typhi é resistente ao congelamento e também ao calor de 60 ° C por uma hora. Entretanto, é bastante sensível ao hipoclorito, razão pelo qual a cloração da água é suficiente para sua eliminação.
Durante viagens o risco de infecção é maior, dependendo do local visitado e do tipo de alimentação, sendo considerado de maior risco o consumo de água e gelos não tratados, leite e derivados, embutidos, peixes e alimentos crus ou mal cozidos. A recomendação para se prevenir é ferver ou filtrar a água antes de consumi-la, observar uma boa higiene pessoal, preparo adequado dos alimentos, evitar alimentação na rua e dar preferência a pratos cozidos, preparados na hora.
Os estudos realizados demonstraram que a vacina tem boa tolerabilidade com poucos relatos de eventos adversos, podendo ser administrada simultaneamente a outras vacinas recomendadas a viajantes e medicamentos.
O Haemophilus influenzae b é uma bactéria responsável por infecções invasivas, graves (como p. ex. meningite, artrite séptica, epiglotite, pneumonia, celulite, etc.), principalmente em crianças pequenas, nos primeiros anos de vida.
Estima-se que ocorriam anualmente cerca de dois milhões de infecções graves pelo Haemophilus influenzae b no mundo.
Após a introdução da vacina no calendário vacinal de rotina de alguns países, os coeficientes de incidência de doenças invasivas diminuíram drasticamente (em mais de 95%)., destacando a importância desta vacina.
Idade para Vacinação - em 3 doses, aos 2, 4 e 6 meses com um reforço aos 15 meses de idade.
Obs.: Crianças entre 1 e 5 anos de idade, que não fizeram o esquema acima, devem receber uma única dose da vacina. Adultos que retiraram o baço, pós-transplantados, também necessitam receber a vacina x Haemophilus influenzae b.
A Hepatite B causa um amplo espectro de manifestações, desde formas assintomáticas, doença subaguda com sintomas inespecíficos, hepatite Clínica com icterícia, até formas fulminantes, fatais.
Quanto menor a idade da criança, mais frequentes são as formas sem sintomas de infecção. O risco de uma criança, adolescente ou adulto se tornar portador crônico do vírus da Hepatite B, após contrair a infecção, é de 6% a 10%. Este risco pode aumentar para até 90% nos casos de recém-nascidos não vacinados, de mães portadoras crônicas do vírus.
Por isso, hoje é recomendada a vacinação universal do recém-nascido como forma de prevenção.
O esquema básico de imunização prevê a primeira dose ao nascer, a segunda 30 dias após o nascimento e terceira dose 6 meses após a primeira dose.
Adultos = 3 doses a qualquer momento, seguindo o mesmo intervalo acima.
Esta apresentação seria uma forma combinada das duas vacinas contra hepatite A e B, só disponível em clínicas particulares.
HPV é um vírus que se contrai geralmente com o contato sexual, podendo também ser excepcionalmente contraído no convívio diário. Estima-se que 70% das mulheres entrarão em contato com o vírus, e 70% desses vírus serão do tipo 16 e 18. Estima-se também que 50% do contágio se dá nos 3 primeiros anos de atividade sexual, com pico de incidência dos 20 a 25 anos.
Temos em torno de 300 milhões de mulheres infectadas por ano no mundo, sendo que dessas sabemos que 500.000 irão evoluir para câncer de colo do útero, com 250.000 de óbitos.
Outro tipo de HPV são os de número 6 e 11, responsáveis por verrugas genitais. Apesar de não causarem câncer faz com que o portador se submeta a um tratamento muitas vezes doloroso e constrangedor, o que causa grande impacto na vida social do indivíduo.
Há 2 tipos de vacinas anti HPV disponíveis no Brasil:
A vacina Anti HPV quadrivalente (MSD), que protege contra os tipos 16, 18, 6 e 11, ou seja, contra os tipos causadores de verrugas genitais e contra os causadores de câncer de colo do útero. E a Vacina Anti HPV bivalente (GSK) que protege contra os tipos 16 e 18, porém estudos recentes demonstraram proteção cruzada contra os tipos 31 e 45 , também causadores de câncer, porém menos frequentes.
Estudos recentes feitos pela Sociedade Americana de Microbiologia demonstraram nos vacinados com a vacina anti HPV os seguintes resultados:
• Redução em 100% das infecções por HPV tipos: 6 11 16 e 18;
• Redução de 62 % de infecções por HPV tipos 31 e 45;
• Redução de 43% de infecções por HPV tipos: 31 33 45 52 e 58;
• Redução de 45% nas infecções por HPV não oncogênicos (que causam câncer).
Essas vacinas podem ser tomadas a partir de 9 anos de idade no caso da vacina quadrivalente (MSD), no caso da vacina bivalente (GSK), pode se tomar aos 10 anos de idade.
Recomenda-se iniciar a vacinação antes do início da vida sexual, de preferência aos 12 anos de idade. Mulheres que já foram infectadas pelo HPV devem mesmo assim tomar a vacina, uma vez que a infecção pelo HPV não fornece imunidade duradoura.
O número de doses para a proteção até agora recomendado são 3 doses com intervalo de 2 meses entre a primeira e segunda dose e 6 meses entre a primeira e última dose.
Vacina que protege contra infecções graves causadas pelos meningococos tipo A, C, W135 e Y. É uma vacina quadrivalente, que protege contra 4 sorotipos do meningococo.
Esquema vacinal:
- Para crianças, a vacinação deve iniciar aos 3 meses de idade com três doses no primeiro ano de vida e reforços aos 12 meses, 5 anos e 11 anos de idade. Para adolescentes que nunca receberam a vacina meningocócica conjugada quadrivalente - ACWY, são recomendadas duas doses com intervalo de cinco anos.
- Para adultos, dose única.
Existem vários agentes causadores de meningite bacteriana, o meningococo do grupo C é um dos principais agentes causadores dessa doença. .Ela ocorre de forma constante durante todo ano com picos de incidência no final do inverno e começo de primavera. Sua maior incidência (em torno de 50 %) ocorre em crianças abaixo de 5 anos de idade,e entre esses com predominância entre os menores de 2 anos de idade.
Possui alta letalidade (em torno de 10 a 17 %) e chances de sequelas (neurológicas e auditivas principalmente) em torno de 20% dos que se recuperam.
O início da vacinação deve ser a partir de 2 meses de vida, sendo recomendado duas doses com intervalo de 2 meses entre as doses e dose de reforço após 1 ano. Para as crianças que iniciarem a vacina após 1 ano de vida, é recomendado apenas 1 dose.
É uma vacina pneumocócica polivalente, preparada a partir de polissacarídeos capsulares bacterianos purificados, não contendo nenhum componente vivo. Ela é indicada como agente imunizante contra infecções pneumocócicas causadas por qualquer dos 23 sorotipos de Streptococus pneumoniae incluídos na vacina, os quais são responsáveis por cerca de 80 a 90% das doenças pneumocócicas graves, como pneumonia, meningite e bacteremia/septicemia. PNEUMO 23 é recomendada para crianças acima de 2 anos de idade e adultos, com alto risco de desenvolver doenças ou complicações decorrentes da infecção pneumocócica. Estão incluídos nesta categoria: idosos sadios (acima de 65 anos).
A vacina anti-pneumocócica conjugada protege contra doenças pneumocócicas causadas pelo Streptococcus pneumoniae ou pneumococo. Esta bactéria é uma das principais causas de doenças importantes como: Meningite, pneumonia, septicemia, otite média e sinusite. Qualquer pessoa pode contrair as doenças pneumocócicas em qualquer idade.
A vacina recém chegada anti-pneumocócica 13 valente, conhecida também como prevenar oferece maior cobertura contra doenças pneumocócicas invasivas, que inclui bacteremia (infecção da corrente sanguínea), meningite, pneumonia, otite. Alem de ter os sete sorotipos da Prevenar antiga (4, 6B, 9V, 14, 18C, 19F e 23F), até então a única disponível no mercado, também protege contra outros seis (1,3,5,6A, 7F E 19A).
Atenção!
Crianças que fizeram esquema completo com a Prevenar 7v, recomenda-se uma quinta dose com a Prevenar 13V.
Esquema vacinal:
1ª dose aos 2 meses,
2ª dose aos 4 meses,
3ª dose aos 6 meses,
1° reforço aos 15 meses
A vacina é preparada a partir de vírus da raiva, cultivados em células VERO e posteriormente inativados, purificados e estabilizados com albumina humana, maltose e liofilização. A prevenção da raiva humana pode ser realizada antes ou após a exposição à doença.
A imunização de pré-exposição é particularmente recomendada para pessoas expostas a riscos de contaminação: veterinários e assistentes (incluindo estudantes de veterinária), funcionários de laboratório que manipulam o vírus da raiva, funcionários de abatedouros, espeleólogos, trabalhadores de área florestal, treinadores de animais, etc. São usadas três doses e a sorologia de controle deve ser sempre realizada para confirmar se houve formação de anticorpos.
A prevenção da raiva após a exposição deve ser iniciada imediatamente ao menor risco de contaminação. O tratamento deve ser adaptado à natureza da exposição e ao estado do animal, e inclui o uso de soro antirrábico e a aplicação de cinco doses da vacina.
As reações adversas locais (dor, vermelhidão, enduração e prurido) são, em geral, de intensidade leve e tendem a desaparecer espontaneamente em 48 horas. Raramente, podem ocorrer reações sistêmicas como febre moderada, cefaléia, mialgia, astenia, desconforto generalizado e aumento de gânglios.
O rotavírus é o principal agente etiológico causador de diarreia grave em lactentes e crianças pequenas no mundo. Estima-se que antes da introdução da vacina ocorria, no mundo, anualmente, um total de 125 milhões de casos, resultando em cerca de dois milhões de internações e 600 mil óbitos.
A vacina de rotavírus, vivo, oral, pentavalente é indicada para a prevenção da gastrenterite por Rotavírus em lactentes e crianças pequenas, causada pelos sorotipos G1, G2, G3, G4 e sorotipos G que contêm P1A[8] (por exemplo G9). A vacina de Rotavírus, vivo, oral, pentavalente pode ser administrada a partir das 6 semanas de idade, em 3 doses com intervalo de 2 meses entre as doses.
A vacina de rotavirus pentavalente está disponível somente nas clíncas particulares.
O rotavírus é altamente prevalente, afetando 95% das crianças entre 3 e 5 anos de idade em todo o mundo, frequentemente mais de uma vez, seguindo um curso imprevisível. Não há maneiras confiáveis de determinar se uma criança está em risco de desenvolver a doença grave e não há como saber que tipo de rotavírus infectará as crianças.
• Há vários sorotipos diferentes de rotavírus, mas o G1, o G2, o G3 e o G4 são responsáveis por >95% das infecções em todo o mundo.
• A vacina de Rotavírus, vivo, oral, pentavalente contém cinco rearranjos de rotavírus: G1, G2, G3, G4 e P1A[8] ( G9 ).
Esquema vacinal:
1° dose aos 2 meses, podendo ser realizada até os 3 meses e 7 dias;
2° dose aos 4 meses, podendo ser realizada até os 5 meses e 15 dias;
3° dose aos 6 meses, podendo ser realizada até os 8 meses.
O intervalo mínimo entre as doses deve ser de pelo menos 4 semanas e as idades para o inicio da primeira dose e da segunda devem ser respeitadas.
O Tétano é uma doença grave com alta letalidade, podendo provocar obstrução das vias respiratórias, contração muscular e problemas cardíacos entre outros. A doença pode ser adquirida através de um ferimento com pregos, arames, gravetos, espinhos, instrumentos enferrujados, etc.
O Tétano resultante da infecção do cordão umbilical (chamado Tétano Neonatal), é responsável por inúmeras mortes de recém-nascidos, por isso a importância da vacina em gestantes não imunizadas.
Modo de Transmissão - O Tétano não é uma doença contagiosa, sendo adquirido quando da contaminação de um ferimento aberto.
Vacina tetravalente viral contra sarampo, caxumba, rubéola e varicela (SCRV), conhecida internacionalmente com o nome de Priorix Tetra®.
Ela contém as quantidades normais do produto trivalente contra sarampo-caxumba-rubéola e, em relação ao componente da varicela, a quantidade é similar à versão monovalente da vacina contra o vírus causador da doença.
Trata-se de uma vacina aprovada para uso em crianças de um a 12 anos de idade. A aplicação deve ser por via subcutânea.
Em termos da imunidade oferecida pela vacina, a soroconversão deve atingir 98% para sarampo, 97% para caxumba, 98% para rubéola e 93% para varicela. Após a segunda dose, de reforço, a soroconversão foi praticamente total para todos os componentes, porém com grande elevação da imunidade contra a varicela.
O uso dessa vacina é contraindicado nas seguintes situações: gravidez, doenças neoplásicas ou hematológicas, terapia imunossupressora, tuberculose em atividade e não tratada, imunodeficiência primária ou adquirida, processo febril agudo (febre moderada ou elevada), alergia grave a ovo, reações anafiláticas à neomicina, hipersensibilidade a outros componentes da vacina.
Indicação: Proteção contra a difteria, tétano e coqueluche. A vacina acelular é menos reatogênica do que a vacina de células inteiras dos postos de saúde. Integra a rotina de vacinação para crianças a partir dos 2 meses aos 7 anos de idade.
A vacina contra a difteria, o tétano e a coqueluche pode estar combinada com outras vacinas e a escolha e a indicação da apresentação são prerrogativas do médico.
Contraindicações: Crianças a partir de 7 anos de idade; hipersensibilidade aos componentes da vacina (anafilaxia), encefalopatia dentro de 7 dias após vacinação imunização prévia da vacina com o componente pertussis (coqueluche); alergia grave (anafilaxia) a componentes da vacina.
Indicação: Proteção contra a difteria, tétano e coqueluche nos adolescentes e adultos.
Quem pode se vacinar: Crianças a partir de 10 anos, adolescentes, adultos e idosos.
Contraindicações: Quadro febril agudo ou hipersensibilidade aos componentes da vacina (anafilaxia), encefalopatia dentro de 7 dias após vacinação seguindo a imunização prévia de vacina com o componente pertussis (coqueluche).
Esquema de doses: Crianças a partir de 10 anos de idade e adultos não vacinados com DTP, DTPa ou DT ou com histórico vacinal desconhecido: três doses com intervalo de dois meses entre elas, sendo uma dose de dTpa e as seguintes com dT. A partir daí, reforços a cada 10 anos com dTpa.
Crianças a partir de 10 anos e adultos com esquema vacinal incompleto: completar o esquema com uma ou duas doses, sendo uma só dose com dTpa e as demais com dT.
Crianças a partir de 10 anos e adultos com esquema primário de três doses completo: reforços de 10 em 10 anos com uma dose de dTpa.
A vacina contra Difteria-Tétano-coqueluche acelular,Poliomielite inativada e Haemophilus influenzae tipo B (Hib) é também conhecida como vacina Pentavalente .
É composta pela combinação de toxóides Diftérico e Tetânico e de bactérias inativadas e purificadas (acelular) da Coqueluche, vírus inativados da Poliomielite e bactérias Haemophilus influenzae tipo B inativadas;
A proteção induzida pela vacina só atingirá os níveis esperados após o esquema completo;
De acordo com o calendário de vacinação, é indicada a todas as crianças aos 2, 4 e 6 meses de idade;
De acordo com o calendário de vacinação, é indicada a todas as crianças aos 2, 4 e 6 meses de idade;
Aos 6 meses é possível utilizar a vacina Hexavalente;
Reforços contra Difteria, Tétano, Coqueluche e Poliomielite são feitos aos 15 meses e entre 4 e 6 anos. Alguns calendários também recomendam o reforço contra Haemophilus B aos 15 meses
Reforços contra Difteria e Tétano são feitos aos 15 anos e a cada 10 anos, consecutivamente – estes poderão ser feitos com a vacina Dupla adulto ou com a vacina dTpa adulto.
Além da difteria, tétano e coqueluche, esta vacina protege também contra a Poliomielite para adolescentes e adultos. Pode ser administrada em crianças a partir dos 3 anos de idade, mas para crianças até os 12 anos de idade, é preferível a formulação infantil da vacina tríplice bacteriana com a vacina inativada da poliomielite (DTPa + VIP).
A vacina injetável da poliomielite (VIP) só está comercialmente disponível em formulação combinada com outras vacinas. É também recomendada para indivíduos que irão viajar para locais onde a doença é endêmica.
Varicela é uma doença infecciosa cujo sintoma característico é o aparecimento de pequenas bolhas que apresentam prurido importante, febre e sintomas gerais como náuseas e vômitos. A maioria das crianças tem entre 250 e 500 lesões, podendo chegar a 2000. Estas lesões formam crostas e permanecem por 1 a 2 semanas. Na criança saudável, a varicela é geralmente uma doença benigna, entretanto, podem ocorrer complicações infecciosas secundárias da pele e formas graves da doença. A vacina contra varicela pode ser administrada em crianças a partir de 1 ano, adolescentes e adultos que não tiveram a doença.
Esquema vacinal
1ª dose com 1 ano;
2ª dose APÓS 3 MESES DA 1° DOSE.
O sangue humano pode ser de tipo A, B, AB e O, e ter fator Rhesus positivo ou negativo (Rh+ ou Rh-). Uma mulher com o sangue tipo Rh- quando engravidar poderá dar à luz a uma criança Rh+, o que fará com que o seu organismo seja sensibilizado e crie anticorpos contra o fator Rh e numa próxima gestação ocorra rejeição ao sangue da criança caso ela seja também Rh +. Por isto é importante fazer uma vacina profilática denominada Imunoglobulina Anti-Rh. Este recurso permite que a mãe não mantenha a sua sensibilidade contra o antígeno Rh e a próxima gestação se a criança for novamente Rh+, não será afetada. Caso contrário o bebê poderá ter um quadro grave chamado Eritroblastose Fetal, tendo que ser submetido a uma transfusão de sangue. Esta vacina pode ser feita as 28 semanas de gestação ou após o parto. O ideal é que seja feita aplicação na 28º semana de gestação e caso ao nascimento verifique-se que a criança é Rh+ outra dose seja então realizada.
Vacina aplicada com prescrição médica.